Lobisomens - O Apocalipse
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Sweet Home Alabama

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Mensagem por Blodtørstige Warg Qua Out 07, 2015 8:11 pm

Eu estava ali, sangrando. Éramos dois contra quatro, e ainda assim recuavam. Não passavam de covardes sem honra. Eram como bandidos comuns, no final das contas. Tire a arma deles e irão chorar como bebês. Naturalmente, minha reação a isso foi raiva...

Eles não poderiam fugir agora que nos viram com nossas "verdadeiras caras". Isso traria problemas para nós. Luke avançava contra os dois que tentavam tirar o companheiro ferido de cena, mas o problema estava nos outros dois. Eles fugirão assim que perceberem que não vão poder resgatar os outros. Preciso tentar evitar essa fuga.

1 ponto de fúria para realizar duas ações. A primeira é correr o mais rápido possível até o veículo. A segunda depende. Se o meu nível de força permitir levantar a lateral do carro e capotá-lo, eu o farei. Caso negativo, me limito a matar o motorista atacando-o com as garras no pescoço, olhos ou qualquer local letal que eu tenha acesso.

(Ignore o ponto de fúria que eu disse que ia editar e gastar na jogada anterior, por favor).
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Mensagem por Akira Toriyama Qua Out 28, 2015 4:02 pm

Rolagens:

Luke avançou novamente contra os mercenários, espumando de raiva e pronto para matar e morrer para ter a informação que procurava. No entanto, aqueles homens não eram simples humanos portando armas: eram soldados treinados que já tinham visto muita coisa em campo de batalha. Sabiam lidar com situações perigosas e saírem ilesos. Os dois que restavam se separaram, indo em direções diferentes e fazendo o Uktena escolher em ia atacar enquanto os outros, mais adiante, cobriam os companheiros com tiros. No fim das contas, o Galliard não acertou ninguém, mas ajudou a dispersar seus inimigos.

Os mercenários começaram a se afastar, carregando o companheiro ferido e decidindo que não valia a pena buscar por aqueles que provavelmente estavam mortos no combate. Jogaram o ferido dentro do pick up e começaram a sair dali, mas a mente de Bjorn funcionou mais rápido. Correndo, o Cria de Fenris alcançou o carro e cravou suas garras na traseira do veículo. Os mercenários atiravam, mas a pressa de sair dali era maior do que qualquer outra coisa. Com toda a força, Bjorn levantou o pick up e o lançou para frente, fazendo o carro capotar três vezes até se transformar num monte de ferro retorcido.

Os dois cliath se entreolharam, respirando fundo e olhando os destroços do combate. Aos poucos, a Fúria de ambos se amainava e eles voltaram para a forma humana. Dos sete homens, apenas dois não estavam no carro e os jovens não sabiam se eles estavam vivos ou não.

Por Gaia, o que vocês fizeram? — perguntou Edward, saindo de uma moita. — Vocês fizeram um estrago em tanto. Isso vai alertar a população local. Venham, eu prendi os dois que vocês nocautearam. Eles estão vivos e em condições de responder perguntas. Só tenham algo em mente: eu não posso aparecer. Se alguém nessa cidade me associar ao que está acontecendo, a lei do Véu vai ficar ainda mais fodida do que já está.

O Parente olhou para o carro virado perto dali e respirou fundo.

Não exagerem na força com esses dois. Tirem o máximo de informação deles o mais rápido possível, enquanto eu chamo o pessoal da seita pra arrumar essa bagunça. Depois que tiverem o que precisam, vão ter que continuar sozinhos. Eu vou ficar aqui e cuidar do resto.

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Mensagem por Blodtørstige Warg Qua Out 28, 2015 7:33 pm

-- Essas merdas de chumbo coçam pra valer...

Sentei no chão com as pernas cruzadas e respirei fundo. Parei por um minuto ou dois para dar uma descansada. Um minuto ou dois não é lá muito tempo, mas era só o que eu tinha antes de continuar o que precisava ser feito.

— Por Gaia, o que vocês fizeram? — perguntou Edward, saindo de uma moita. — Vocês fizeram um estrago em tanto. Isso vai alertar a população local. Venham, eu prendi os dois que vocês nocautearam. Eles estão vivos e em condições de responder perguntas. Só tenham algo em mente: eu não posso aparecer. Se alguém nessa cidade me associar ao que está acontecendo, a lei do Véu vai ficar ainda mais fodida do que já está.

-- Eu entendo, xerife. Me desculpe. Não pense que eu discordo de você, mas foi a única ideia que me ocorreu na hora.

— Não exagerem na força com esses dois. Tirem o máximo de informação deles o mais rápido possível, enquanto eu chamo o pessoal da seita pra arrumar essa bagunça. Depois que tiverem o que precisam, vão ter que continuar sozinhos. Eu vou ficar aqui e cuidar do resto.

-- Pode deixar com a gente.

Agora que eu estava mais calmo e em condições de ser mais racional, me aproximei dos nossos prisioneiros e em um tom ameaçador com um sorriso igualmente ameaçador, comecei a falar com eles.

-- Bem senhores...Estão prontos para cantar direitinho e nos dizer tudo o que quisermos? Depois do que viram eu acho que vocês preferem assim, não é? Porque eu também prefiro não arrancar suas bolas e fazer vocês comê-las. Eu aconselho cooperação, assim vocês terão uma história legal para contar para os netos... Ou vocês preferem me irritar e ver o meu pior lado de novo? Off: Intimidação.
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Mensagem por monstroloko Qui Nov 12, 2015 11:26 am

Luke aos poucos se acalma após o conflito. A visão da destruição provocada por Bjorn sacia um pouco seu desejo de vingança, então ele vê Edward se aproximando e dando a noticia de que os prisioneiros já estão presos e prontos para serem interrogados.

"É hora de fazer essa bagunça toda valer a pena" o jovem uktena diz para o ar. "Edward, podem haver sobreviventes armados ali. Tome cuidado." Ele então anda em direção a onde o parente afirmou ter preso os mercenários. Luke nunca passou por um interrogatório como esse antes, e já começa a se planejar para tentar não foder com tudo. Ele se lembra de seu avô dizendo que 'a esperança é que move a alma' quando contando historias de sua juventude. Se ele conseguir que os mercenários tenham esperança de escapar ou pelo menos postergar o pior ao contar a verdade...

Bjorn e Luke chegam a onde os homens estão presos. Eles estão com as mãos amarradas pra trás, um de costas pro outro e Edward parece ter feito um bom trabalho limitando seus movimentos.

Luke espera que Bjorn termine com suas ameaças e fala "Suas mortes não nos interessam. Nos contem o que é o 'turno da noite' e onde está a sua chefe e nós iremos lidar com eles. Depois disso, se vermos que vocês não mentiram, vocês serão soltos. Sem armas e sem o grupo que os apoia vocês não são ameaça e não precisamos matar vocês."

#teste de carisma(4)+labia(2)#
OFF: Como o Luke não está mentindo imagino que o teste seja carisma e lábia, e não manipulação e lábia ou performance.
Ele planeja conversar com algum uktena mais velho e pedir um ritual de apagar memoria para proteger melhor a tribo da possibilidade dos caras contarem algo.
Isso tudo seria vantajoso pois evita mortes perto do território da tribo e pode criar o boato de que 'responder as perguntas é uma boa ideia' entre os mercenários.

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Mensagem por Akira Toriyama Qui Nov 12, 2015 3:06 pm

Rolagens:

Bjorn se desculpou pela bagunça que fizera. Porém, o xerife olhou para ele com um ar cômico e soltou uma risada sarcástica.

Qual, é, filhote. Eu também sou Cria, apesar de tudo. Adorei ver você virar esse carro daquele jeito. O pessoal vai ficar louco quando souber disso.

Ele se aproximou do Uktena e colocou a mão em seu ombro.

Fique tranquilo, garoto. Se a gente não encontrar seu avô vivo, nós vamos vingar ele por você. Quem mexe com um de nós mexe com o resto.

Os dois cliath foram até os mercenários, que os encaravam com medo. Estava claro que, embora fossem homens bem treinados e empedernidos, os últimos momentos estavam fora da compreensão de todos eles.

Peço que a Convenção de Genebra seja praticada conosco. — disse um deles. — Somos mercenários, mas temos histórico de serviços prestados aos Estados Unidos. Nós cooperaremos, desde que nos deem tratamento digno e humanitário enquanto estivermos sob sua custódia.

Eles pareciam resistir à proposta de Bjorn, mas logo Luke entrou na conversa. Com as palavras certas, o Galliard deixou bem claro que ninguém ali queria mais mortes. O Cria teve que admitir para si mesmo que talvez as palavras devessem ser deixadas com o companheiro. Até porque, ele, enquanto Ahroun, já tinha feito sua parte ao virar o pick up dos mercenários minutos atrás.

Somos empregados de uma empresa contratada para fazer a segurança de uma executiva, Sarah Blake. — contou, o que tomara a frente na conversa. — Eles vieram de Montgomery e estão interessados em comprar algumas terras por aqui. Disseram que um grupo de ambientalistas fanáticos estavam atrapalhando as negociações, por isso decidiram que segurança armada era necessário.

O mercenário cuspiu um pouco de sangue que escorria da boca. Respirou fundo e continuou.

O que a gente não sabia é que a chefe tinha sua própria equipe de segurança. São uns babacas que falam mais do que fazem. A gente chama de turno da noite porque eles só trabalham depois das sete. Veja bem, garoto: eu servi nos fuzileiros, participei de uma das primeiras investidas no Iraque. Meus amigos aqui serviram em várias unidades. Fuzileiros, marinha, exército. Tinha até cara da Legião Estrangeira na nossa equipe. Não é um bando de excêntricos que só trabalha à noite e usa maquiagem que vai nos dizer o que fazer.

Luke e Bjorn se entreolharam. Os mercenários não pareciam estar mentindo, mas a resposta os fazia pensar que estavam lidando com vampiros.

Ela se encontra numa casa alugada temporariamente. Fica do outro lado da cidade, perto das terras que eles querem comprar. Tem mais uma equipe de segurança por lá, uns dez caras que trabalham de dia enquanto os esquisitos dormem. A própria chefe só levanta lá pelas oito. Diz ela que trabalha melhor à noite. O armamento deles é igual ao nosso, e eles têm dois pick ups, igual ao que vocês capotaram. Isso é tudo que eu sei.

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Mensagem por monstroloko Ter Nov 24, 2015 6:41 pm

Um dos mercenários logo começa a falar, e Luke se controla pra não pular de emoção. Era a primeira vez que agia realmente como Garou e sem duvida ele estava se provando um pouco para o resto da tribo. Porém ao ouvir sobre o turno da noite ele perde a excitação e começa a temer novamente. Decidindo por manter a pressão nos mecena rios e não lhes dar muito tempo pra pensar Luke prossegue com o interrogatório. "E qual era a natureza da sua missão quanto a menina e o velho? Essa Sarah disse algo especifico sobre eles?"

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Mensagem por Blodtørstige Warg Qui Nov 26, 2015 12:33 pm

Luke tomou a dianteira no interrogatório. Sua forma de falar funcionou muito melhor do que a minha intimidação, portanto me limitei a deixar ele falar e analisar o que os mercenários falavam. Logo notei que estávamos lidando com os vampiros, e já ia logo dizendo algo sobre atacarmos ao dia, já que servos mortais seriam mais fáceis e os vampiros ficam vulneráveis enquanto dormem, mas Luke soltou a pergunta que nos fez ter todo aquele trabalho, em primeiro lugar. Como eu estava tão interessado quanto qualquer outro Garou ali, esperei o interrogatório acabar totalmente antes de sugerir qualquer forma de ofensiva.
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Mensagem por Akira Toriyama Qui Nov 26, 2015 4:13 pm

O mercenário franziu o cenho diante da resposta de Luke.

O velho é alguém que a chefe pediu para que levássemos para ela. Pelo que ela disse, é um dos ambientalistas fanáticos que estavam atrapalhando nos negócios. Nós o pegamos ontem, quando ele estava num bar aqui da cidade. Ela disse que era só um ambientalista fanático, mas parecia mais um velho bêbado e decrépito.

“Já a garota foi alguém que viu a gente levando o cara pro apartamento da chefe. Ela acha que a garota podia interpretar mal a situação e sair por aí falando o que não deve. O cara que ficou responsável por ir atrás dela não voltou até agora. O chefe da segurança falou com ele mais cedo, mas nós encontramos vocês em vez dele.”
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Mensagem por monstroloko Sáb Nov 28, 2015 12:47 pm

O mercenário vai respondendo as perguntas de Luke e o jovem se esforça pra se controlar e não fazer nada na hora em que o homem fala sobre seu avô. Ao final um leve suspiro de alivio escapa do uktena, seu avô foi capturado, e não executado logo de cara. Ele certamente precisa de socorro, mas ainda ha uma chande de salva-lo.

Como alguém que já perseguiu presas por horas e montou emboscadas por dias, Luke desenvolveu sua paciência e foco. Tendo um objetivo claro em mente ele começa a planejar e se preparar. Se levantando sem mais uma palavra para os mercenários Luke sai da pequena clareira e procura Edward. Encontrando o parente ele vai direto ao assunto - "Edward, conseguimos descobrir o local onde a chefe e o resto dos mercenários estão instalados." ele repete as palavras do mercenário e faz um mapa tosco no chão simbolizando o local "Eles também afirmam que é la que meu avô foi levado. Pela descrição também parece que lá tem vampiros ou algum outro tipo estranho de fomor." Luke cospe no chão após pronunciar os nomes das criaturas da Wyrm, "Eu tenho certeza que Bjorn vai querer ajudar, mas ainda assim nos dois provavelmente teremos dificuldade de enfrentar tudo isso sozinhos. Vamos precisar de ajuda."
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Mensagem por Blodtørstige Warg Qua Dez 02, 2015 4:38 pm

Assim que o interrogatório terminou, eu acompanhei Luke enquanto ele procurava Edward, caminhando para longe de onde os mercenários estavam presos. Notei que a notícia sobre o seu avô o deixou mais aliviado, mas nada disse. Sabia que ele estava feliz por saber que o velho ainda vivia, mas nós precisávamos resgatá-lo ainda.

Edward, conseguimos descobrir o local onde a chefe e o resto dos mercenários estão instalados. Eles também afirmam que é la que meu avô foi levado. Pela descrição também parece que lá tem vampiros ou algum outro tipo estranho de fomor. Eu tenho certeza que Bjorn vai querer ajudar, mas ainda assim nos dois provavelmente teremos dificuldade de enfrentar tudo isso sozinhos. Vamos precisar de ajuda.

Acompanhei o que Luke dizia ao xerife calmamente, aguardando minha vez de falar.

-- Luke está certo. Precisaremos de reforços. Apenas dois filhotes como nós não vão poder dar conta de tudo. Obviamente teremos que atacar de dia, quando são mais vulneráveis e mais fáceis de matar. No entanto, haverá mais mercenários protegendo-os, sem falar que eu sei que vampiros possuem servos humanos especiais que de alguma forma conseguem imitar alguns poderes desses sanguessugas. No entanto, eu tenho certeza que se formos em grande número eles não serão problema. A minha preocupação é: o que será da moça?
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Mensagem por Akira Toriyama Qui Dez 03, 2015 3:28 pm

O Parente olhou para os dois e franziu a testa. O relato parecia estar dando ideias a ele, que exibia claro interesse no que os filhotes contavam.

Muito bem, rapazes. — elogiou. — Essas informações vão ser muito boas para a seita, e saber que o seu avô está vivo mostra que ainda temos tempo de agir. Mas não pensem que tudo vai ser resolvido com porrada: se o que esses mercenários dizem é verdade, estamos lidando com gente que usa a lei a seu favor. Então, precisamos combate-los do jeito deles. Eles estão com o velho, o que pode ser qualificado como sequestro. Temos o testemunho da Eve para confirmar isso e ainda acrescentar que ele foi agredido pelos capangas. Isso vai desmoralizar essa empresa e enfraquecer a influência deles por aqui. Depois, podemos pensar numa forma mais divertida de elimina-los. Por enquanto, precisamos agir com cautela.

“Quanto à Eve, não se preocupem. Ela está com Michael, que vai leva-la para a seita para que ela receba treinamento. No atual momento, essa garota não tem condição nenhuma de participar de alguma missão.”


Ele pegou o celular e fez algumas ligações. Quatro carros apareceram em alguns minutos, com várias pessoas que Luke conseguiu reconhecer, na sua grande maioria, Parentes que viviam na cidade. Entre eles, estava um lobo castanho e magro com aspecto desleixado que saltitava por aí e fingia ser um cão hiperativo. Ambos os filhotes sabiam que aquele era Bob Carniceiro, um Ragabash Roedor de Ossos que ganhava a vida fingindo ser um cão de rua para acumular informações nos becos escuros de Greenfield. O xerife chamou os rapazes para junto dele e assumiu o controle da situação.

Pessoal, esses mercenários estão a serviço da Baskon Woods Ltda, uma madeireira que quer comprar parte das terras que pertencem a nós. — disse, apontando para os homens. — Eles sequestraram o avô de Luke e o mantém sob sua custódia desde ontem à noite. Temos uma testemunha que confirma que ele foi levado à força e agredidos pela equipe de segurança de Sara Blake, executiva da empresa. Nós precisamos leva-los para a cadeia para sejam punidos e para que o povo de Greenfield saiba quem quer se apoderar da nossa cidade.

Os Parentes ajudaram a levar os mercenários para a delegacia da cidade enquanto outros cuidavam para isolar a área. Aos poucos, o lago foi ficando cheio de curiosos que queriam saber o que tinha acontecido e os rapazes tentavam se esquivar de perguntas inconvenientes. Edward usou sua influência como xerife para manipular o relatório e dizer que a caminhonete tinha capotado durante a fuga desesperada dos mercenários quando ele e os garotos chegaram para resgatar Eve. Os pais preocupados da garota não pensaram duas vezes antes de confirmarem a notícia de que tinham acionado a polícia da cidade quando amanheceu e descobriram que a filha não tinha aparecido. Universitários e ecologistas das redondezas não pensaram duas vezes antes de vir para Greenfield protestarem contra a truculência e as jogadas sujas comandadas por Sarah Blake, que foi processada por sequestro e agressão física. Assim, as negociações da Baskon Woods Ltda foram por água abaixo e eles tiveram que se retirar da cidade. Pelo menos, por enquanto.

O avô de Luke foi solto e indenizado. Porém, o velho que já estava debilitado em razão do alcoolismo agora tinha sobre si o fardo de um sequestro realizado por vampiros. Os relatos que ouviram dele mostravam que tanto Sarah Blake quanto os vampiros do tal turno da noite tinham bebido de seu sangue durante o tempo em que ele ficou preso. Isso deixou-o com marcas na alma que talvez nunca fossem embora. Porém, o momento era de comemoração. Uma batalha tinha sido vencida, mesmo que por pouco tempo. Pelo menos lhes dava tempo para se preparar e curtir um pouco um momento de paz.

E como de costume, tudo termina em festa.
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Mensagem por monstroloko Qua Dez 09, 2015 3:02 pm

Luke fica impressionado com a habilidade e calma com que o resto da seita lida com a situação. Ele esperava que os outros lobisomens fossem voar nas gargantas dos malditos vampiros e que tudo fosse terminar num grande banho de sangue. Porém cabeças frias e racionais prevaleceram e, felizmente, o jovem teve de controlar seus impulsos destrutivos. Esse autocontrole não foi fácil devido ao medo que mais algum mal fosse feito ao seu avô.

Assim que teve uma chance Luke procurou o uktena de fama de mais avançado nos mistérios da tribo dentre os uktena da seita. Fazendo uma reverencia o jovem se aproxima do ancião e espera que o mesmo olhe para ele, lhe dando atenção e permissão para falar. "Com licença ancião, sou Luke 'Buscador de Historias', hominideo e uktena da lua minguante" pausando brevemente pra ter certeza que se apresentou de forma correta ele continua "Participei da captura dos mercenários que serviam a nossos inimigos e para convence-los a agir a nosso favor prometi que eles viveriam se nos ajudassem. Porém seu conhecimento agora é perigoso para nossa tribo e nossa seita. Peço sua ajuda para retirar-lhes a memoria sem tirar a vida, preservando minha honra, preservando o véu e criando um conto de intimidação e uso do inimigo contra ele mesmo".
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Mensagem por Blodtørstige Warg Qui Dez 10, 2015 2:23 pm

Naquela noite tudo estava calmo. Eu vi Luke falando algo com um ancião da tribo dele, então decidi não atrapalhar. A musica estava alta, todos riam e bebiam, e lá estava eu, do lado de fora, perto da fogueira, olhando ela... Ela brilhava imponente no céu, e não havia duvidas de sua beleza. Era magnífica... na verdade, toda essa reflexão me levava aos vampiros, por mais que eu tentasse não pensar neles. Tudo estava calmo agora, mas algo me dizia que isso não tinha acabado. Havia ali um perigo oculto no escuro. Havia ali um perigo que teve seu orgulho ferido, e estava esperando, paciente, tramando a vingança. Bem, quer saber? Fodam-se eles. Que venham. Eu terei um grande prazer em separar suas cabeças nojentas de seus corpos semimortos. Agora... será que eu encontro aquela garota loira de novo? Caramba, ela me traz boas lembranças...
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Mensagem por Akira Toriyama Qui Dez 10, 2015 5:43 pm

Aventura terminada com sucesso (chupa, vampiros!). XP, Renome e afins se encontram aqui.
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Mensagem por Akira Toriyama Seg Dez 21, 2015 2:09 am

Assembleia
Onde os feitos são contados

Convocação

Tudo começou com a convocação. Luke estava no caern, juntando lenha para a fogueira que iriam acender para celebrar a Assembleia daquele dia. O trabalho era pesado, mas ele estava acostumado a fazer isso, já que o pouco dinheiro que ganhava para viver geralmente vinha de trabalhos como aquele. Com ele estava Constance, a Parente que conhecera na festa passada, no dia anterior à missão que realizara com Bjorn. Como a Assembleia era um evento onde todos os Garou do caern deveriam comparecer, os Parentes se organizavam em turnos de guarda para patrulhar as fronteiras e garantir que nada acontecesse.

Constance ajudou-o a levar a última leva de senha para uma grande fogueira que estava sendo pilhada. Nesse momento, ele começou a ouvir uivos que chamavam por todos os Garou que estivessem nas redondezas.

A hora estava chegando.

*

Ao longe, ouviam-se os uivos.

— Vamos Bjorn — chamou Albert Quebra-Crânios, o Cria de posto mais alto do caern.

Ele era um homem alto, careca e com porte de lutador. Diferente da maioria dos Crias que Bjorn conhecera na Noruega, Albert não parecia nem um pouco adepto da postura grandiosa e por vezes coberta de fanfarronice dos europeus. Albert era discreto, por vezes mal-humorado. Não soltava bravatas, não batia na mesa para ameaçar ninguém; apenas fazia seu trabalho de maneira quieta e prática, como cabia a qualquer Vigia do Caern.

Vigia é o cargo do Garou responsável pela segurança da seita. É ele quem organiza patrulhas, traça planos de defesa e assume o comando de tudo no caso de um ataque. Desde que chegara à seita, Bjorn tinha sido colocado sob sua tutela, e as coisas andavam bem desde então. Estar no meio dos americanos era uma experiência diferente, ainda mais depois de tanto tempo passado apenas entre lobisomens de sua própria tribo. Saber que a Nação Garou era tão grande e diversa o impressionava, da mesma forma que o fazia pensar que talvez fosse preciso muito esforço para que todos se unissem contra a Wyrm.

*

Quando os uivos de convocação começaram, Eve já estava próxima à fogueira. Desde sua Mudança, tinham-se passado dois dias. Foi uma grande surpresa descobrir que boa parte das pessoas que ela conhecia no Outpost eram ligadas aos Garou. Carl, seu chefe, por exemplo, era um deles. E aquele cão sarnento que vivia dormindo na porta do bar a quem chamavam de Bob, bem... ele não era um cão, mas um Garou que nascera lobo e se disfarçava de cão para poder andar livremente pelas ruas da cidade. Levando em conta o quanto ele era magro e pequeno, era fácil enganar todo mundo.

Mais cedo, ela tinha conversado com Elijah Vento-Cortante, um dos Anciões da seita e um Senhor das Sombras. Segundo ele, Eve pertencia à sua tribo. Ele era um homem soturno e intimidador, com cerca de cinquenta anos. O cabelo grisalho estava penteado para trás e as sobrancelhas grossas lhe davam um ar selvagem. Ele emanava uma aura intimidadora de quem deixa claro quem está no comando. Contudo, Elijah não era grosseiro: dotado de uma elegância inquietante, lembrava muito os tiranos que passaram pela história.

— Preste atenção em tudo que vê, menina. A partir de hoje, esta é a sua nova vida. — disse ele, antes de ocupar um lugar de destaque perto da fogueira, junto a um homem magro de ar divertido que aparentava ter a sua idade e uma velha loba negra de olhos curiosos.

Céu Interno

Aos poucos, todos os Garou da seita chegaram. Logo, os uivos silenciaram. A matilha de Carl, devota ao totem Baco, foi a primeira. Logo depois, a matilha da Águia, liderada por um Presa de Prata. Foi permitido que os filhotes ficassem juntos, enquanto as matilhas faziam pequenos jogos de dominação para ocupar um lugar mais perto dos Anciões. Carl, como um bom Fianna, fazia piadas e dava gargalhadas enquanto Peter Garra-de-Águia recitava sua longa linhagem. O Fianna, porém, se saiu melhor na disputa e sua matilha ocupou um lugar mais próximo aos Anciões.

Perto da fogueira estava Michael Invocador-da-Wyld. Naquele noite, ele tinha deixado suas roupas negras de lado para se vestir com roupas mais leves, mostrando suas tatuagens e as pinturas que fizera no rosto. Ele ocupava o lugar de Conjurador da Wyld, uma função responsável por fazer as oferendas ao totem da seita. O Theurge tinha diante de si as armas dos mercenários que os filhotes combateram dois dias atrás, e as jogou na grande fogueira em oferenda ao Auroque, o totem que protegia aquele caern.
As armas crepitavam no fogo enquanto Michael recitava uma oração inflamada e batia num pequeno tambor. Depois de algum tempo, ouviram-se passos pesados e vagarosos. Diante de todos, estava um imenso bovino de pelagem escura. Sua postura nobre e estoica inspirava em todos os Garou ali presentes o sentimento de unidade e de dever a ser cumprido para com Gaia.

O Auroque não disse nada. Tão logo apareceu, ele virou fumaça, deixando para trás apenas as marcas de sua passagem no chão.

Quebra do Osso

A Quebra do Osso é o momento em que desavenças são resolvidas, informações são compartilhadas e planos são traçados. Naquela noite, foram discutidas coisas triviais, como o lixo que Bob Carniceiro espalhara pelas ruas da cidade e a cantada que Kelly Voz-de-Chuva dera no companheiro de Margareth Brisa-Cantante. Depois de uma discussão acalorada entre as duas mulheres, Elijah aplicou um sermão em ambas e as fez abaixar as orelhas. Os filhotes perceberam que o Senhor das Sombras não estava no Conselho à toa.

Depois das discussões, Paul Mil-Vozes, o Presa de Prata e também ancião da seita fez algumas piadas que serviram para relaxar um pouco o ambiente. Até mesmo as duas envolvidas na discussão soltaram risadas, já aparentando estar reconciliadas depois da bronca que levaram.

Quando Mil-Vozes deu o sinal, começaram as histórias.

Histórias e Canções

Quando foi dado o sinal, Margareth Brisa-Cantante, uma Galliard Fianna tomou seu lugar em frente à plateia e iniciou sua história. Ela cantava com voz melodiosa enquanto tocava seu ukelele, falando sobre os Garou e suas glórias passadas. Em certo momento, ela começou a falar da seita do Monte Vermelho e seus destemidos guerreiros que as defendiam desde os tempos da colonização, quando os Uktena e Fianna resolveram parar com as disputas e se unirem contra as crias da Wyrm que estavam naquelas bandas. Mais tarde chegariam os Crias de Fenris, Presas de Prata e Senhores das Sombras. Todos tinham motivos para desconfiarem e lutarem entre si, mas a energia do caern os mantinha unidos sob um único estandarte. Segundo Brisa-Cantante, isso acontecia porque aquele caern era um dos poucos caerns de União existentes na América.
Então, ela resolveu falar sobre os acontecimentos recentes. Foi nessa hora em que ela chamou Luke para o palco, para que ele mesmo contasse a história que ele e seu companheiro

Bjorn criaram ao encontrar uma filhote recém-saída da Primeira Mudança, o avô de Luke e a luta contra os homens da Baskon Woods. O jovem foi ao lugar de destaque e contou sua história, para que toda a seita soubesse do que tinha acontecido.

Quando as histórias terminaram, Albert Quebra-Crânios assumiu seu lugar. Começaria o Festim.

Festim

O Festim é a última parte de uma Assembleia. Nessa hora, os Garou mudam para a forma lupina e correm pelas fronteiras do caern em busca de caça. Pequenas batalhas são travadas e toda a Fúria é liberada para que os ânimos se acalmem e a união entre todos aumente.

Albert Quebra-Crânios saltou para o centro da roda, mudando para a forma lupina de um grande lobo cinzento coberto de cicatrizes. Seu uivo preencheu o ar, incentivando todos os Garou presentes a se unirem a ele. Depois, o Ahroun começou a empurrar e mordiscar os outros à sua volta, impulsionando-os para a corrida que se iniciava. Começou então uma corrida generalizada onde todos faziam pequenas disputas de brincadeira. Todos os presentes mudaram de forma e começaram a correr na mesma direção, rumo a uma caçada intensa e inflamada.

No céu, a Lua Cheia brilhava. E quando a Lua Cheia brilha, os lobos caçam.
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Mensagem por monstroloko Sex Jan 15, 2016 8:17 pm

Luke chegou rapidamente a reunião da seita. A convocação reuniu novamente os filhotes e jovens Garou e ele logo se encontrou na companhia de Bjorn e Eve. Conforme as comemorações progrediam Luke vai observando e aprendendo mais sobre a vida social dos Garou.

Quando começam os contos sobre o passado todos os pelos de Luke se arrepiam e ele é capturado por cada conto, imaginando as historias se desenrolando em frente aos seus olhos. Ele rapidamente decora a maior parte do que está sendo falado, e as poucas duvidas que surgem em sua mente ele guarda para perguntar depois a Margareth. Chega, então, a hora do próprio Luke contar a sua historia sobre os eventos recentes.

Luke se levanta e vai até perto da fogueira no centro da reunião. Os outros Garou fazem silencio e o observam com atenção, e o jovem quase fica sem saber como agir diante de toda essa plateia. Porém o jovem havia se preparado e um gesto da Garou mais velha o ajuda a "dar a partida" no conto:

"Eu, Luke Crow, e Bjorn, do-nome-difícil (ele faz um gesto e dá um sorriso brincalhão para seu companheiro), nos conhecemos nessa seita. Eu fui trazido como um filhote recém descoberto, sem saber o que era um Garou ou o por que de minhas roupas se rasgarem sozinhas toda noite de lua cheia (Luke faz cara de bobo e espanto). Já Bjorn estava chegando da sua terra natal, a Noruega, e era um Garou adulto. Apesar das diferenças entre nossas tribos, nos dois sabíamos dos preceitos e objetivos de nossa seita e conversamos. Nos descobrimos que ambos temos em comum nosso amor por Gaia e desejo de protege-la.

Logo após minha iniciação como Garou que chegou a noticia, meu avô desaparecera! Ele anda com sua saúde debilitada devido às muitas lutas que travou em sua vida. Ele é um dos parentes vivos que sobreviveram a Segunda Trilha de Lagrimas, ele foi o representante indígena na prefeitura por 10 anos e criou o neto sozinho. Bjorn, vendo outro Garou com problemas, se ofereceu para ajudar na busca, e seu senso de honra tem minha gratidão. Logo descobrimos sinais de violência e um mercenário morto perto de um lago que meu avô usa para coletar água. Não havia qualquer pista do destino dele, e parecia que ele estava perdido.

Nesse momento Gaia sorriu para a dupla de jovens e os enviou uma ajuda inusitada. Outra jovem surge do mato, em sua poderosa Crinus e com fogo no olhar. Confusa e assustada, porém ferros e determinada a sobreviver ela parecia ameaçadora, mas a sabedoria do parente Edward nos salvou de cometer um erro terrível. Ele nos lembrou de manter a calma e assim não confundimos aliados com inimigos. Eve, nossa irmã desgarrada foi encontrada e ouvida. Seu conto de sua fuga e perseguição pelos mercenários é curto porém poderoso. Ela matou sozinha um deles, que nos já havíamos encontrado, e com isso me deu uma ideia arriscada.

Usando o radio do mercenário morto eu comuniquei a seus parceiros que o mesmo estava vivo, porém ferido e precisando de uma carona. Assim outros foram atraídos para o mesmo local, e então nos os emboscamos! A luta que se seguiu foi linda de se ver, nos esperamos no mato alto, enquanto os carros deles se aproximavam. Esperamos eles pararem e alguns desembarcarem, então corremos no meio deles e conseguimos nocautear dois no meio da surpresa. Sabíamos que havia chance deles terem informações sobre algum inimigo perigoso que atacou uma filhote e possivelmente um parente, o meu avô. Depois de nocautear os dois pudemos deixar nossas garras mais livres e partimos para finalizar a luta. Mas esses mercenários não são um inimigo fácil de matar. Sem surpresa e em numero muito inferior eu e Bjorn começamos a ter dificuldades. Eu não conseguia atacar sem me expor, e Bjorn foi alvejado varias vezes, embora ele pareça que nem note essas coisas no meio de uma boa briga.

No final a briga não foi vencida por técnica ou estrategia, mas por pura furria transbordando. Bjorn viu que os inimigos iam escapar em um carro, e se lançou ao mesmo com um urro terrível. Ele agarrou o carro e capotou o mesmo cheio de homens assustados dentro. O carro rolou varias vezes antes de parar, e com isso foi fácil para nos dois terminarmos o serviço finalmente.

Com a briga finalizada nos pudemos interrogar os prisioneiros e descobrir que eles haviam atacado meu avô também, que estava preso numa casa na cidade onde eles queriam levar Eve também. La havia vampiros e mais mercenários, e decidimos que nos dois precisaríamos de ajuda para limpar o local e resgatar o refém. Assim a seita foi informada da localização e defesas do covil inimigo e um grupo de Garous experientes foi lá cortar o mal pela raiz.

Após toda a briga meu avô foi resgatado e está se recuperando, os vampiros e seus servos foram mortos ou expulsos e mais uma filhote foi acolhida pela seita. Essa noite os Garous venceram!!!!
"


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Mensagem por Blodtørstige Warg Qua Fev 10, 2016 5:59 am

Eu estava ali nas margens do lago, jogando um pouco de água do rosto, como eu fazia na Noruega. Eu amo os fiordes do meu país. Para mim não existe paisagem mais bela e adequada, principalmente quando você quer meditar ou simplesmente ficar recluso, se afastar e procurar a paz da natureza, que é expressa da forma mais genuína nos fiordes. É possível sentir os espíritos lá. Elfos e anões parecem espreitar das matas, enquanto o cheiro do pinheiro e o barulho suave da água entorpecem o corpo. Não vou mentir: eu sinto saudades de casa, principalmente do frio. Meu corpo ainda não acostumou com esse clima tão diferente. O calor é tão forte que chega a ser desesperador.

Estava sentado ali, com as gotas escorrendo pelo meu rosto, olhando o céu. Estava com um tom bonito de fim de tarde. Um alaranjado, que ia se tornando cada vez mais escuro conforme o Sol desaparecia no horizonte. Eu comecei a ouvir os uivos.  Era o sinal. O início da convocação. Na mesma hora, senti uma mão tocar no meu ombro.

— Vamos Bjorn — chamou Albert Quebra-Crânios, o Cria de posto mais alto do caern.

...

Quando eu cheguei com Albert no local, muitos dos garous já estavam lá antes de nós. Eu pude ver Michael ao redor da fogueira e lhe cumprimentei com um aceno de cabeça. Ele tinha com ele as armas que pegamos dos mercenários que derrotamos. Cumprimentei Eve e Luke, abraçando ambos. Havia muito riso, gritaria e brincadeiras, mas me limitei a sentar o mais próximo que pude da fogueira junto com Luke e Eve. Quando todos se aquietaram e pegaram seus lugares, Michael começou a recitar um cântico e bater um tambor, enquanto arremessava as armas no fogo. Depois de algum tempo, ouviram-se passos pesados e vagarosos. Diante de todos, estava um imenso bovino de pelagem escura. Sua postura nobre e estoica inspirava em todos os Garou ali presentes o sentimento de unidade e de dever a ser cumprido para com Gaia.

O Auroque não disse nada. Tão logo apareceu, ele virou fumaça, deixando para trás apenas as marcas de sua passagem no chão.

...

Eu notei piadas, broncas e discussões que logo cessaram. Esse era o momento conhecido como "a quebra do osso". Me mantive quieto e introspectivo nesse momento. Eu não tinha nada pendente com ninguém ali, logo não havia necessidades de eu me manifestar. Os que brigaram logo estavam rindo juntos mais uma vez, e o ambiente estava novamente ameno e festeiro.

A música então se iniciou, e uma garou de voz melodiosa chamada de Margareth contou várias lendas sobre as tribos e glórias passadas, enquanto tocava um instrumento chamado ukelele, que lembrava muito um antigo alaude. Ela tinha uma voz linda, com uma extensão vocal e tessitura de contralto. Era bela de fato, mas ainda continuava encarando o nada, pois já tinha ouvido essas lendas mais de mil vezes. Foi apenas quando Luke havia sido chamado que eu demonstrei interesse em acompanhar melhor a cerimônia. Estava curioso para ver como ele iria contar a nossa pequena aventura.

-- Isso vai ser interessante. -- cochichei para Eve.

Ouvi atentamente cada palavra dele, achando graça quando ele não conseguiu pronunciar meu nome, falando "nome-difícil" no lugar, sendo eu um dos primeiros que começaram a aplaudi-lo.

Finalmente Albert tomou seu lugar  e começamos a nos transformar. Albert nos atiçava e logo corríamos pelas matas desvairados. Era hora do festim. Era hora da caça. Era hora de libertar Fenrir e trazer um pouco de Loki para midgard...
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Mensagem por Dracone Dom Jan 15, 2017 8:27 pm

Sua vida havia mudado completamente nos últimos dois dias. Era insano pensar em tudo, nos detalhes da aventura que passaram lado dos seus mais novos companheiros. A sensação de que não estava sozinha no mundo parecia mais forte ali, todos aqueles seres ali, juntos, para aquela assembleia - a primeira que presenciava. Logo, não tinha certeza sobre o que esperar daquela reunião. Estava ansiosa e não demorou achar um lugar perto à fogueira e prestar atenção em tudo.

A visão do Auroque a impressionou muito. Fez pensar na conexão com espíritos da natureza, algo que nunca pensaria há uns dias atrás. Não, não era uma ilusão ou efeito de algum alucinógeno maneiro. Era real. E forte.
Quando Luke foi chamado para contar a história, ela se animou e deu toda a sua atenção.

"Isso vai ser interessante" comentou Bjor ao seu lado, e ela como resposta deu um sorriso maroto, balançando a cabeça. Sentir-se orgulhosa por fazer parte daquilo. Ouvir seu nome na história foi divertido, Luke era muito bom com as palavras e teve de comentar sobre isso com Bjor.

- Ele é muito bom com histórias! Nosso primeiro contato, meio traumático, ficou até poético nas palavras dele - e riu baixinho.

Finalmente, as histórias acabaram e a hora de caçar a fez ficar eufórica. Quando se transformou, a sensação de não estar sozinha era bem maior, com todos a sua volta fazendo o mesmo, e correndo, uivando, livres. Era essa a palavra que abraçava sua alma, sob a luz prateada daquela lua cheia. Livre.
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